O teu amigo Pascoal disse-me que devia escrever tudo o que recordasse de
ti. Mesmo as coisas insignificantes. O insignificante é fácil - é
aquilo que não se esquece. A forma como tu procuravas todas as poças de
água, e charpinhavas como uma criança. O teu encantamento pela chuva,
pelas lareiras, pelas ondas violentas e o vento que te fazia rodopiar,
nos dias de Inverno.
Inês Pedrosa
Nenhum comentário:
Postar um comentário