sábado, 5 de maio de 2012

O teu amigo Pascoal disse-me que devia escrever tudo o que recordasse de ti. Mesmo as coisas insignificantes. O insignificante é fácil - é aquilo que não se esquece. A forma como tu procuravas todas as poças de água, e charpinhavas como uma criança. O teu encantamento pela chuva, pelas lareiras, pelas ondas violentas e o vento que te fazia rodopiar, nos dias de Inverno. 
Inês Pedrosa

Nenhum comentário:

Postar um comentário