Pois esta é a verdade sobre a nossa alma, pensou
ele, sobre o nosso eu, que habita, como um peixe, os mares profundos, e
navega nas trevas buscando caminho entre as algas gigantes, atravessa
espaços filtrados de sol e remergulha na escuridão gelada, abismal,
imperscrutável: ei-lo que de súbito emerge à superfície e salta sobre as
ondas crespas de vento; isto é, sente uma absoluta necessidade de
contatos, de animar-se, de entrar em comunicação.
Virgínia Woolf
Nenhum comentário:
Postar um comentário