segunda-feira, 26 de março de 2012

Antes eu era diferente. No primeiro problema pegava o telefone e ligava para alguma amiga. Ficava horas debatendo o assunto. Antes eu achava que todo mundo era meu amigo do peito. Contava sobre as minhas coisas, a minha vida, meus planos. Errei muito. Minha mãe sempre teve a seguinte postura: não é todo mundo que coloco dentro da minha casa. Não entendia muito bem aquilo, mas hoje entendo e concordo plenamente.
Conheço muita gente. Meu círculo de amizades é variado e extenso. Mas na hora do aperto eu sei bem para o colo de quem correr. Escolho as palavras certas para falar de mim e das minhas coisas para as pessoas que tenho dúvidas se me querem bem. Porque a gente se engana muito. E o tempo, felizmente, faz com que a gente perceba quem gosta da gente, quem verdadeiramente quer o nosso sucesso. Não se espante se sobrar pouca gente, não é todo mundo que fica mesmo mesmo mesmo assim sem vírgulas feliz de verdade com nossas pequenas felicidades.
Clarissa Corrêa

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