Eu gosto de quando a felicidade não se anuncia. Ela
vai invadindo, chegando sem pedir, tomando conta, deixando o ar leve e
contaminando. Desse jeito, não há tempo para sentir medo ou frear.
Quando vê, já se é feliz! Sente-se que é feliz. Não se corre o risco de
estragá-la antes do momento ou fechar as portas para ela. Ninguém a vê.
Ela é invisível demais para os nossos olhos descrentes. Por isso, gosto
do jeitinho atrevido dela de chegar sem ser percebida. Gosto de um dia
descobrir que aquele sorriso sem motivo, é só a felicidade.
Camila Costa
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