segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014


Valseia em cima de mim e sorri no meio do beijo, deixa eu achar que é só pra mim. Dança e seduz, vive comigo a intensidade de um momento que pede tapas em forma de carinho e beijos em forma de agressão manhosa. Mantém o beijo prensado, segura meu braço de forma trêmula e deixa o vento acariciar as nossas nucas. Viva esse amor repentino como se a gente nem precisasse se perder na rotina de novo. Como se a gente nem precisasse ter medo dos ineditismos do mundo. Como se a gente nem precisasse da esperança de um amanhã.
Adoro te olhar intrínseca a mim, de cabelo solto e lábios presos, mendigando cafuné. Não disfarça. Eu também gosto, meu corpo é testemunha. Repousa a meu lado e me beija manso. Mas não com intuito somente de beijar, mas de silenciar bocas e almas que ofegam entre olhares tão suaves e risonhos como os nossos. Só deixe as nossas pernas se confundirem

Frederico Elboni

Um comentário:

  1. Foda é quando você se identifica e o pior ainda é não poder ter de volta esses momentos... Gosto do seu blog.

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