Para me dar força, escrevi no espelho do meu quarto:
“Tá certo que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo,
não é?” E o que estou tentando vivenciar. Certo, muitas ilusões dançaram
— mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para
manter algumas esperanças acesas, como velas. Também não quero
dramatizar e fazer dos problemas reais monstros insolúveis,
becos-sem-saída. Nada é muito terrível. Só viver, não é?
Caio Fernando Abreu
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